quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Onde está José?

Como em todo 02 de novembro, acordamos e nos preparamos cedo para irmos à missa no cemitério. As crianças vão sempre conosco. Não as levamos a velórios, porque ainda são bem pequenos, mas visitam sempre os túmulos dos nossos queridos conosco e rezamos por suas almas. 

Acabada a missa e depois de rezarmos pelos nossos familiares, em especial por mamãe e por meu sogro, João me perguntou se não iríamos visitar o túmulo de José, seu irmão que não chegou a conhecer. Mas José não tem um túmulo onde possamos colocar flores, acender velas, fazer uma oração. Meu coração, que já estava esmagado pela saudade, foi rasgado de alto abaixo e só consegui chorar respondendo apenas que José não estava em nenhum lugar ali, mas que podíamos rezar naquele instante por sua alma, como fazemos toda noite.

Saí dali com um vazio no peito, com os olhos doídos pelo choro. Quis o Senhor que ele fosse habitar Seu Reino antes de nós. Foi à nossa frente preparar-nos um lugar. Não temos um rosto para fazer lembrança, um lugar onde chorarmos a saudade, mas temos um tesouro escondido no Céu. 

Ah, José... Como meu colo é vazio sem você. Um dia, quando o Senhor nos permitir, nos abraçaremos tão forte que terá valido a pena toda espera. Te amo, meu bebê, meu eterno bebezinho. 


imagem de internet

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Testemunho sobre o M.O.B. (Método de Ovulação Billings)




Lendo o testemunho de um casal que falava sobre o MOB em um site, senti o impulso de falar um pouco do nosso testemunho em relação ao MOB.
Meu nome é Janine, sou casada com o Sérgio há 11 anos, temos 3 filhos: a Clara (8 anos), o João (5 anos) e o José, nosso anjinho no céu.
Sérgio e eu começamos a namorar em janeiro de 1996 e desde sempre tentamos viver sob o olhar da Santa Mãe Igreja. Quando resolvemos ficar noivos, já com 6 anos de namoro, fomos buscando formação na área da vivência da sexualidade em casal e como faríamos para espaçar as gestações, já sabendo que a Igreja aceitava somente os métodos naturais.
Infelizmente, o MOB (Método de Ovulação Billings) não era difundido com tanta facilidade naquela época e, através da internet, li alguma coisa a respeito, mas sem aprofundamento.
Conheci, através do Prof. Felipe Aquino, um aparelhinho que se chamava MiniSophia. Era um aparelho importado que unia alguns métodos naturais como a tabelinha, o muco e a temperatura basal. Foi nossa primeira aquisição em relação ao casamento, antes mesmo de enxoval ou algum móvel. Comecei a usá-lo antes do casamento para ir me adaptando às informações e, quando nos casamos, já estava habituada a usá-lo.
Conseguimos engravidar “de primeira”, quando achamos que era o momento de recebermos os filhos que Deus nos confiaria, mas não consegui mais usar o aparelho porque a temperatura precisava ser medida de forma sublingual e com, no mínimo, 4 horas de repouso; o que era impossível com uma bebê recém-nascida que exigia muito de nós a noite inteira.
Sendo assim, voltei aos estudos e buscas de internet para tentar aprender o MOB e acabei achando que já era doutora autodidata, fui lendo e misturando uma penca de informações. Passados 2 anos do nascimento da minha primeira filha engravidei novamente e, apesar de já estar nos nossos planos, foi uma surpresa porque estávamos “fazendo tudo direitinho” (conforme eu achava que era, sem anotações diárias, só observando quando estava seca ou não). Eu repetia a meu marido que não sabia como havíamos engravidado, porque não fiz nada de errado em relação ao método que estávamos usando. Mas isso não era importante, porque a alegria de gerarmos novamente uma vida era muito maior!
Em meados de 2014, fomos chamados a participar de um curso sobre Paternidade Responsável, em Nova Friburgo, feito pela Plafam da Comunidade Shalom. Foi um divisor de águas! Louvo a Deus pela vida da Lucinha e do Lupércio, que deram esse curso, e pela vida do Renato, que nos convidou. Foi ali que tivemos nosso primeiro contato com o autêntico Método Billings! Foi ali que descobri qual foi o “erro” que nos trouxe nosso amado João. Foi a partir daquele encontro que comecei a fazer minhas anotações da maneira adequada e procurei uma instrutora que, para minha honra, foi a própria Heloísa, no começo. Pronto! Agora sim podia dizer que era usuária MOB!
Somos uma família aberta à vida, mas temos consciência do chamado à paternidade responsável. Por isso quisemos espaçar o nascimento dos nossos filhos. Enquanto esperamos esse espaçamento, nos preparamos para acolhermos mais um membro amado na nossa família. Ano passado vimos que já estava passando a hora para que déssemos mais um irmãozinho aos nossos filhos e decidimos, mesmo continuando as anotações, começar a quebrar as regras*, mas sem as usá-las para obter a gravidez. Os meses foram se passando, mas o bebê não chegava. Percebi que meu corpo não é o mesmo, que o estresse da correria de todo dia estava me atrapalhando a poder gerar novamente, e essa expectativa a cada mês estava me consumindo. Mas temos o MOB e podemos usá-lo a nosso favor. No primeiro ciclo em que usamos as regras para obter a gravidez pudemos louvar a Deus pela nova vida e dar a tão sonhada e esperada notícia do nosso terceiro filho. Foi da Vontade de Deus que não o conhecêssemos e o Senhor levou nosso pequeno José ao Céu no quarto mês de gestação.
Enfim, dou esse testemunho para dizer às famílias que o MOB é uma bênção, tanto para espaçar o nascimento dos filhos, quanto para obter a graça de gerar um. Dou esse testemunho para dizer que o autêntico Método de Ovulação Billings só é possível mediante anotações e um acompanhamento adequado por um instrutor formado pela Cenplafam. É possível fazer o MOB e ter uma família linda e numerosa (a exemplo do Dr. John Billings e da Dra. Evelyn Billings, que tiveram 9 filhos). É possível fazer o MOB e ter uma família de acordo com a Vontade de Deus, seja com um filho apenas ou mais, pois os motivos graves e justos somente os esposos podem discernir com o auxílio de seu diretor espiritual ou seu pároco. É possível fazer o MOB, porque é um método simples, de fácil aprendizagem e aplicação, pensado e estudado para ser aplicado em todas as culturas e níveis de instrução intelectual.
Que Deus os abençoe e às suas famílias!
Janine Huguenin Meirelles de Souza (instrutora MOB)

* o MOB possui 4 regras que são usadas tanto para espaçar as gestações, quanto para a alcançá-las.
Outubro/2016



quarta-feira, 14 de setembro de 2016

“Santa Zélia Martin”, mãe de Santa Teresinha, por Padre Paulo Ricardo

Mas o que uma mãe de família e dona de casa humilde tem a ensinar às famílias do século 21? Qual foi o segredo de sua santidade? Como as mulheres podem se santificar e santificar seus filhos? 

domingo, 24 de julho de 2016

"Deus deu, Deus tirou. Bendito seja o nome do Senhor"

Era 30 de junho, o dia estava lindo, uma quinta-feira de muito trabalho. Dia comum, mas especial porque, enfim, consegui guardar segredo de toda a família a respeito da ultrassonografia que faria neste dia para descobrir o sexo do bebê que esperava há 4 meses - nas "contas de gestante", 17 semanas.

Saí correndo pela rua, já atrasada para o exame, morrendo de medo de encontrar o marido no caminho e ter que inventar uma história qualquer para continuar meu plano. Na bolsa, dois cartões escritos: cada um escrito com os nomes que havíamos escolhido para cada sexo; na cabeça, planos para sair da clínica e passar na loja de roupas de bebê para, enfim, poder comprar um presentinho, já que não havia comprado nada ainda; no coração, uma enorme expectativa de chegar em casa e entregar a Sérgio e as crianças o presente, o cartão e o dvd gravado na consulta que revelara o sexo do nosso terceiro filho.

Apesar do meu pequeno atraso, precisei esperar um pouco mais na recepção, o que é super útil quando se quer colocar a leitura em dia. No início de 2014 ganhamos um livro maravilhoso de um amigo nosso: "O Amor que dá vida", de Kimberly Hahn. Eu simplesmente o engoli! É um livro encantador, de fácil leitura, com testemunhos lindos e arrebatadores. Passado um tempo, percebi que precisava degustá-lo com mais calma. Realmente, ao ler com menos pressa acabei percebendo que deixei passar muita coisa e redescobri sua leitura e me encantei ainda mais.

Nesse dia em especial, consegui ler umas 50 páginas, dentre elas a parte V - A perda da vida: abortos, crianças que nascem mortas, infertilidade e esterilização. As palavras iam entrando na minha cabeça, caminhavam para o meu coração, precisei segurar algumas lágrimas ao imaginar tamanha dor de que passa por situação assim. Gostaria de transcrever alguns trechos que me marcaram:
"A perda de um filho é uma experiência dolorosa. Apesar de serem tantas as famílias que sofreram ao menos um aborto, a tal ponto que se pode dizer que é uma experiência comum, trata-se de uma experiência extremamente pessoal: ' [...] Não há um certificado de óbito, nem consta em nenhum cartório que um filho vosso, alguma vez existiu'."
"Se o objetivo dos pais cristãos é que os filhos vão para o céu, então conseguiram-no com esse filho não nascido"
"Kari, a minha irmã, cita São Mateus 6, 19-21: 'Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam. Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração.' E Kari conclui: 'Os filhos são o único tesouro que podemos ter no céu'."
Assim que o capítulo acabou, fui chamada para o exame. Entrei e já no primeiro instante não reconheci o filho que havia visto na última ultrassonografia. Mais alguns segundos e ouvi o médico dizendo: "Não tenho boas notícias". Um buraco se abriu em meu peito e as lágrimas de compaixão que segurei na sala de espera, se transformaram em lágrimas de solidão, uma solidão imensa por saber que não estaria mais acompanhada (como uma amiga gostava de me repetir), uma solidão por não conseguir ver Deus nesta hora. A secretária do médico segurou minhas mãos e me consolou, ele foi muito gentil ao me dar a notícia e se preocupou em ligar no mesmo momento ao meu GO, explicando o que ocorrera: meu bebê morreu por volta da 15ª semana (pela medida do fêmur), apesar de eu já estar de 17 semanas.

Saí da sala de exames e me levaram para um outro consultório para que eu me recuperasse da notícia. Ali liguei para meu marido que, sem entender o que eu tentava falar ao celular, foi correndo me encontrar. Choramos, nos abraçamos, silenciamos... porque nenhuma pergunta teria uma resposta confortadora naquele momento.

Fomos caminhando para o consultório do médico. No meu coração, eu sentia como se fosse uma procissão onde eu carregava ainda em meu ventre meu filho tão amado que agora estava morto. Saímos pela rua, mãos dadas, cabeça baixa, coração doído.

Depois da conversa com o médico para sabermos o que seria feito a partir dali, fomos direto ao hospital. Meu marido me ofereceu chamar um taxi, mas preferi que fôssemos caminhando. Eu precisava desse momento a sós com ele. Assim fomos, andando, limpando as lágrimas, com pouca conversa, com muito amor. E só uma frase pulsava dentro de mim: "Deus deu, Deus tirou. Bendito seja o nome do Senhor" (Jó 1,21)

 Naquele mesmo capítulo do livro que citei há um lindo poema de Karen Edmisten (que pode ser lido em seu original aqui) que exprime um pouco do que senti naquele dia:

Disseste que nós teríamos um filho.
E eu, com amor, recebi uma nova vida
e sorri
com cada onda e maré das vertigens matutinas.
Envolvi-me nesse milagre por vir.
"Por Ti, Senhor, disse,
e ofereci cada pequeno incômodo
como um presente para Ti,
sem comparação com o presente da vida
que Tu me davas.
E depois cambaleei,
inconsciente e tremendo
ante a morte do meu bebê.
Estava abandonada.
Nasceu a ira em mim e construí um arrazoado
contra os sinais mal interpretados da Graça.

Estava tão enganada!
"Aqui há um filho", disseste,
e assim o pensei.
Mas os meus braços estão vazios, desesperançados.
Não resta nada da minha confiança
quando escuto a Tua Voz.
Como posso confiar quando estava tão enganada?
Como serei forte de novo?
Paro e volto-me para Ti,
ó antiga Beleza sempre nova...
Peço-te, meu mais confiado e querido Amor,
uma resposta, algum alívio,
um sinal do alto.
Há um silêncio,
e as minhas lágrimas...
Lágrimas do amor dorido de uma mãe.

Então, na tua generosidade,
no teu Amor envolvente,
abraças-me e falas.
As palavras do alto
fluem através do vaso terrenal.
Um homem de Deus
escuta-me
e diz-me que posso - que devo -
atrever-me a confiar, porque
tudo é como deve ser.
Este mistério que é meu filho
está nas tuas mãos,
no teu Sagrado Coração.
O papel que eu desempenho
é o de ceder e ser livre.

Quando torno a parar
para rezar,
"Basta-te a minha graça", dizes,
"porque o meu poder 
se faz perfeito na fraqueza".
Ouço as palavras uma vez e outra
na minha mente,
como um disco que esquecemos de tirar...
Penetram
no coração da minha dor
e não me deixa outra saída
senão ajoelhar-me
e oferecer-Te o meu filho.

Ó Senhor, cura o meu coração
dorido e gasto,
aperfeiçoa-me na minha fraqueza,
é a minha Pérola de grande valor.
Ainda que Ta ofereça, Senhor,
imperfeita e pobre,
a minha vida é tua.
Que a tua graça me baste."

Chegamos ao hospital e fomos cercados de carinho da família, dos amigos, da equipe que cuidou de mim: enfermeira, técnica de enfermagem e médico. Cuidaram de nós, nos trataram com zelo, não somente com respeito, mas com amor.

Foram tantas mensagens de apoio, de carinho, de compaixão, vindas por todos os lados. Sentimos o quanto somos abençoados e o quanto nosso pequeno José já era tão amado, não só por nós.

Que o Senhor retribua cada oração que fizeram por nossa família.

Nosso José com 12 semanas de vida.



terça-feira, 8 de março de 2016

Criança brinca, mas também reza!

Respondendo hoje a algumas mensagens de minha página, um pai me perguntava como conseguimos fazer os meninos rezarem o terço, ou coisas do tipo. Achei propicio escrever sobre isso. Pois, às vezes, vocês podem ver fotos e videos dos meninos e achar que eles são anjos ou que temos um método especial para fazer meninos de dois e quatro anos ficarem quietinhos prestando atenção nas coisas de Deus. Nossos filhos são crianças normais, correm, pulam, gritam, sobem no braço do sofá, soltam pum, jogam coisas dentro do vaso sanitário ( graças a Deus essa fase passou, mas jogaram), desobedecem, mas logo são corrigidos. Na hora de rezar, eles não ficam paradinhos o tempo todo, levantam, brincam, conversam sobre parquinho, brinquedos, monstros, heróis ou do que for, mas nem por isso deixamos de rezar na presença deles. As crianças aprendem mais com os olhos do que com os ouvidos, e ao nos verem rezando com frequência em nossa casa, no carro, antes das refeições, antes de dormir, ficará gravado no coração deles que rezar é bom, que rezar é importante. As crianças precisam ver o exemplo dos pais, muito mais do que ouvi-los falar que eles precisam ser de Deus, eles precisam ver que os pais se esforçam pra ser de Deus e que isso faz de seus pais pessoas felizes e realizadas. Levamos nossos filhos a missa todos os dias. Tem dias que é uma benção, que os dois estão calmos saímos da Igreja sabendo quais foram as leituras e o Evangelho, mas em outros, é um horror porque estão mais agitados, com sono, cansados, mas não deixamos de levá-los e de corrigi-los sempre que necessário. O método que usamos em nossa casa é o do amor e da disciplina. Os pais não podem ter medo de corrigir seus filhos e corrigir severamente quando for preciso. Os filhos não deixarão de amar os pais por causa de uma correção ou porque precisam ficar um pouco mais quietos por 20 minutos para a oração de um terço em família. Na verdade eles gostam, pois não há nada mais prazeroso pra uma criança do que ver seus pais em paz, na sala de casa, juntos fazendo alguma coisa, ainda que essa atividade seja a oração do terço. Aqui em casa contamos a historia de cada mistério, eles prestam atenção, ficam de olhos e ouvidos atentos na explicação e depois durante as Ave Marias vai depender do animo deles rsrsrs. A semente precisa ser lançada e os frutos virão a seu tempo. Mas criança é criança em todo lugar!

Texto original: Deia  

João e Clara adorando Jesus Eucarístico

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

... e 20 de janeiro nunca mais foi o mesmo...

Deus tem compaixão, Deus é misericordioso.

Esse é o significado do nome daquele que chegou há 5 anos e completou os meus dias.

João chegou de mansinho, desejado, não planejado, numa gravidez cheia de dores e medos. E chegou num lindo dia, 20 de janeiro de 2011, dia em que seu pai e eu comemorávamos 15 anos de namoro. E mudou minha história, meu mundo materno. E manifestou a compaixão e a misericórdia de Deus na minha vida de uma maneira doce que só ele sabe como ser.

João é assim: menino tímido, mas aberto a quem lhe sorri com amor no olhar; fala compassada pelo jeito tão sem pressa de ser; bruto nos socos, mas que se derrete diante do choro (mesmo fingido) da 'vítima'; gosta de videozinhos no youtube, jogos online, minecraft, mas vira pra mãe e diz: "quero ficar com você, porque minha família é mais importante que meu computador"; preocupado em ir à missa todos os domingos (há pouco tempo, em uma breve viagem, o que mais o afligiu foi estar distante da nossa paróquia no domingo. Foi lindo ver sua reação quando percebeu que estávamos na casa de um sacerdote que mora ao lado da igreja e ir à missa não seria um problema); que não esquece um só dia de rezar pelas almas dos seus avós antes do dormir...

João é encantador, simples, fácil de agradar, conviver e amar, amar, amar... João é cópia do seu pai! Aquele que, há 20 anos, me deu um beijo e roubou meu coração. Celebro a bênção de ser mãe de Clara e João porque Deus colocou no meu caminho um namorado que me leva a descobrir, dia após dia, a linda vocação a que fui chamada: ser mãe e esposa.

Nunca mais comemoraremos nosso 20 de janeiro da mesma maneira. Não teremos jantares românticos à luz de velas com música ao fundo. Nosso dia agora tem bolas e brigadeiros, tem gritos de crianças e correria pra todo lado. E quem disse que não nos alegramos com isso? E quem aposta que nosso 20 de janeiro é muito mais feliz agora?

Parabéns para nós amor! Obrigada pelos 20 anos de caminhada juntos.

Parabéns, meu João, pelos seus 5 anos! Parabéns meu amorzinho, meu homenzinho, que protege a mamãe e confere se fiquei algum dia sem lhe dizer que o amo, aquele que manifesta a Misericórdia de Deus ao meu coração simplesmente por existir.

Te amo, Sérgio! Te amo, Clara! Te amo, João!